quinta-feira, junho 25, 2009

> Gazeta de Cuiabá, 24/06/2009 - Cuiabá MT

O ensino e seus desafios


JOSÉ MEDEIROS Nossos métodos de ensino são constantemente discutidos por educadores, pesquisadores e autoridades. Isso gera novas propostas e formatos como as mudanças pensadas recentemente para o ensino médio, que buscam contemplar uma educação mais conectada e menos decoreba, mais próxima da realidade do dia-a-dia. Entretanto, decoreba não deve ser confundida com memorização compreensiva.

Não são poucos os estudiosos que apontam a ausência de estímulo à curiosidade como um dos principais entraves do ensino brasileiro. Quando Richard Feynman, prêmio Nobel, esteve no Brasil, deu uma importante lição sobre a desconexão e a ausência de estímulo no ensino de Física em nosso País. Ao dar uma aula sobre o tema, Feynman iniciou a palestra lendo um trecho de um livro de Física bastante utilizado nas escolas brasileiras, em que dizia: “A triboluminescência é a propriedade que certas substâncias possuem de emitir luz sob atrito...” E continuou, mostrando, como nosso método privilegia “a coisa pronta”, em lugar da curiosidade, entendimento e compreensão por parte do aluno. Segundo esse acadêmico, em outros países esse mesmo tema seria abordado de forma completamente diferente. Segundo ele, um professor americano, por exemplo, diria: “Durante o jantar, pegue um torrão de açúcar e coloque-o no congelador. Acorde às 3 horas da manhã, pegue o torrão de açúcar e o amasse com um alicate e então você verá um clarão azul. Isso se chama triboluminescência”.

Sem traçar uma correlação entre o assunto estudado e o cotidiano, entre muitos outros fatores, estamos fadados a formar profissionais, que num futuro não muito distante, nem ao menos lembrarão de ter escutado algo sobre certos temas trabalhados em sala de aula. Agindo assim, perdemos a oportunidade de formar uma geração apta a abrir os compartimentos dos setores a que se dedicarem. Os alunos de hoje não são os mesmos de ontem, dizem muitos docentes: são desatentos, agressivos e desobedientes. A velocidade das mudanças dos últimos trinta anos, na comunicação, nas diversas tecnologias, mudou o comportamento dos alunos. Isso exige do mestre uma mudança de atitude, um ensinamento bem apresentado e envolvente. Educação lida com o futuro. Estamos formando uma geração que estará na prática do mundo do trabalho e nos postos de mando, nos próximos vinte a trinta anos. Não temos bola de cristal para imaginar o futuro. Fala-se na era das incertezas. O filósofo alemão Immanuel Kant já predizia: “Avalia-se a inteligência de um indivíduo pelo número de incertezas que ele é capaz de suportar”.


domingo, abril 26, 2009

Motivação

Valores: responsabilidade de todos
Lourdes Maria Rosa

No decorrer dos tempos, mudanças culturais, econômicas e sociais levaram nossa juventude a ficar cada vez mais independente e incoerente; ela não leva mais as leis, familiares e educacionais a sério; não se sente responsável pelos próprios erros e não assume as conseqüências de seus atos. Com isso, essa nova geração se tornou mais livre e mais libertina, tendo como conseqüência a violência e a criminalidade.

Mas, que valores a sociedade passa a essa juventude? Valores materiais, seria a resposta, ao dar ênfase à corrupção, existente em todas as esferas sociais. Ou seja, o que importa é ter bens e dinheiro, não importando os meios para isso, incentivamos a agressividade e a irresponsabilidade dessa nova geração.

Todos têm uma parcela de responsabilidade. O Estado que se preocupou com quantidade de alunos e não com a qualidade de ensino. A família, com o corre-corre da vida atual, prioriza o trabalho como forma de suprir as necessidades materiais impostas pela sociedade capitalista. A escola, que usa um modelo retrógrado (fordismo), ou seja, a escola como linha de produção em série, tendo como prioridade a aprovação no vestibular, na melhor das hipóteses, ou simplesmente cumpriu a legislação.

Sendo nossa maior realização humana a felicidade, só poderemos efetivamente caminhar em direção a ela mediante uma capacitação e um exercício para o hábito de pensar bem.

Cidadania se adquire de verdade quando o cidadão tem parâmetros e condições para exercitar plenamente sua cidadania, o que não pode fazer se houver impedimentos burocráticos ou de expressão pessoal.

Educar para a emancipação é acreditar que merecemos formar estudantes preparados para uma vida mais razoável, mais profunda, mais feliz. Não é simplesmente trabalhar para atender imposições de prazos e metas e provas, a fim de gerar pessoas conteúdistas e pragmáticas, grandes decoradoras de conteúdos e máquinas de pouca reflexão.

Quando chegarmos ao ponto em que muitas pessoas tenham entendido isto, e quando pudermos todos discordar (filosoficamente) inclusive disto, procurando na intersecção das palavras o que melhor venha a construir um discurso coerente, então seguiremos, todos rumo a uma sociedade mais justa e mais igualitária.

Como diz o existencialista Jean Paul Sartre: “Não importa o que fizeram com você. Importa o que você vai fazer com o que fizeram de você”. Vamos assumir nossa parcela de trabalho por um mundo melhor. Todos temos capacidade de nos tornamos um ser humano melhor. Boa sorte.

Lourdes Maria Rosa, pedagoga, pós-graduada em Gestão Escolar e Gestão Ambiental. Professora do Ensino Fundamental I e Mediadora Pedagógica em cursos EAD do SENAI-SP.

terça-feira, outubro 14, 2008

Educador

"Não me ensine nada que eu possa descobrir. Provoque minha curiosidade. Não me dê apenas respostas. Derrame minhas idéias e me dê somente pistas de como ordená-las. Nao me mosrte exemplos.
Antes me encoraje a ser exemplo vivo de tudo o que posso aprender. Construa comigo o conhecimento.
Sejamos juntos inventores, descobridores, navegantes e piratas de nossa aprendizagem. Nao fale apenas de um passado distante ou de um futuro imprescindível. Esteja comigo hoje alternando as sensações de quem ensina e de quem aprende."
Ivana M. Pontes

sábado, outubro 06, 2007

Reflexões


Método Clínico Piagetiano

A definição de Método Clinico são observações, que depois são sistematizadas com uma metodologia de análise.
As principais características do método Clínico de Piaget são:
· interrogação
· investigação das explicações dadas pelas crianças interrogadas
· Observação pura, aliada a interrogação
· indução de hipóteses e de novas perguntas;
Essas características do método clínico de Piaget primeiramente servia para analisar as perspectivas das crianças, tentar falsear, ou anular as perspectivas das perguntas feitas.
O método na verdade tinha três tipos de perguntas:
· as perguntas de exploração,
· as perguntas de justificação ,
· as questões de contra argumentação, todas elas para "medir" ou analisar as proposições dos alunos quanto as explicações que eles davam, quanto a legitimação e também quanto ao equilibrio do seu pensamento lógico.
Utilização - Acreditamos que é possível aplicar método clínico a uma situação de aprendizagem, cabe ao professor, induzir, fazer o papel de questionador, problematizar as perguntas que o aluno formulou.
Salientando que o professor deve orientá-la, e não apenas interrogar, ou questionar as hipóteses feitas por ele, ou tentar falseá-las,. O método é bom, mas deve se adequar a real necessidade lógica e racional do aluno e também do estudo ou pesquisa. Sobre a sua utilização em PA, creio que é válido o uso deste médoto, mas sempre lembrando que o professor deve ter o papel de orientador,mediador, não só de questionador, é preciso conduzir, e ter o cuidado para não induzir o aluno a pesquisar o que nós queremos saber.
Daí a importância do método para orientar, nortear o caminho da aprendizagem do aluno, para que ele busque respostas para suas dúvidas. Neste sentido o papel do professor é essencial.
Quanto a intervenção do professor, ela é vital para a realização de um PA. O professor deve interrogar questionar, e observar, analisar as suas hipóteses, suas construções lógicas, e ter a percepção investigativa.
A intervenção seria uma forma de nortear o raciocínio lógico do aluno, e não direcionar pra aquilo que o professor quer saber.Deve intervir de uma forma que seja orientadora,norteadora, esclarecedora, sempre lembrando que o aluno deve esclarecer e sanar suas dúvidas, e não as do professor.
Intervir mas de forma que não interfira na construção lógica do aluno,que seria propondo situações problema que gerassem conflitos cognitivos os quais seriam respondidos pela criança de acordo com a fase que se encontra.

O aluno é quem deve construir o conhecimento, o professor deve orientá-lo para tal e a utilização do “Método Clínico Piagetiano” é o caminho para que a construção do conhecimento ocorra.

Nara

sexta-feira, outubro 05, 2007

Fotos

Estou testando este recurso.As fotos são da minha colega Maria Inês com seu alunos da Escola São Luiz.
Cool Slideshows

quinta-feira, outubro 04, 2007

terça-feira, setembro 18, 2007

Curso

Hoje no curso de capacitação continuada os professores Lúcia. Carmem, Marta, Joanirse, Vânia, Raquel, Léia, Neli criaram o seu primeiro Blog. Parabéns façam bom uso.

domingo, agosto 26, 2007

Reflexões sobre Avaliação


Porque Avaliar?

Lendo o texto “Por quê Avaliar? Alguns “Comos” para se chegar aos “Porquês” da Beatriz e Íris, chegamos a conclusão de que a avaliação da caminhada e produção da aprendizagem de uma pessoa, implica levar em conta valores, enfoques, expectativas, planos, teorias e intenções do avaliador.
A avaliação quantitativa é que a mais acontece, porque está mais ligada a vestibulares (o qual também é um parâmetro avaliativo), sendo esse a maior preocupação dos pais e alunos.Pois o que interessa pra eles é o produto final:A aprovação no vestibular.Esta forma de avaliação parte do professor e da equipe diretiva e visa apenas a medir, classificar os alunos no domínio de informações ou conteúdos trabalhados num determinado período.
Quando a proposta pedagógica está centrada em projetos de aprendizagem a avaliação terá de “captar as novas relações que os aluno são capaz de estabelecer” os novos significados que vão surgindo dos processos interativos que desenvolvem na rede interpretativa e explicativa, sendo formada para se ensinar.
Nessa metodologia focada na aprendizagem, é preciso, conhecer os alunos, seus conhecimentos prévios para apartir daí ajudá-los e desafiá-los em busca de novas relações e ressignificação de conteúdos.Isso implica abrir espaços para o aluno argumentar, expressar suas idéias e ao mesmo tempo interagir com eles, avaliando essas manifestações para poder contra argumentar, desafiá-los.Sendo isso, implica uma avaliação constante, individual, grupal(colegas e professores).
Na questão da avaliação quantitativa, meu ponto de vista, na minha postura frente ao educar não é possível, nem produtivo, quando pretendemos compreender, acompanhar e desafiar o processo de aprendizagem dos alunos, muito menos aplicar a mesma prova de questões objetiva a uma turma inteira, para saber como está acontecendo a aprendizagem de cada aluno..Não podemos ignorar as diferenças de cada um, e avaliarmos todos da mesma forma, também não é construtiva a avaliação feita apenas pelo professor e mediante a aplicação de provas, e acho que a avaliação do aluno apartir da programação do do vestibular também não é válido.
A avaliação quantitativa tem o seu valor quando apenas se quer medir o resultado adquirido pelo aluno e sua classificação, resultado da comparação entre o alcançado pelo aluno e o desejado pelo professor.
Quanto a avaliação quantitativa de processos, cabe a todos os envolvidos, sejam alunos e professores atuar como avaliadores. Essas avaliações uma vez refletidas, contribuem para ampliar o conhecimento em construção,(ação, reflexão, ação)
A avaliação na metodologia de projetos baseia-se em saber escutar os alunos e o acolhimento das questões que trazem para estudo em sala de aula.Quando se trabalha assim com projetos de aprendizagem, o professor tem que deixar de lado a preocupação com os conteúdos programáticos a ser vencidos e a forma tradicional de avaliação bem como o “medo” do julgamento dos colegas que terão seus alunos no ano seguinte.Pois já foi constatados que são esses alunos que fora trabalhados com metodologia de projetos são os que obtiveram mudanças significativas na aprendizagem.
Pois neste método de aprendizagem o professor deixa de ser o especialista, o “sabe tudo” para ser um companheiro que precisa entender e partilhar momentos de aprendizagem.
Em ambientes de aprendizagem informatizados o trabalho com projetos é enriquecido pelas inúmeras ferramentas de interativas que o ambiente proporciona, aumentando e aprofundando as trocas cognitivas entre os grupos, que buscam resolver problemas pela troca, discussão e pela análise, ampliando assim o grau de conhecimento de ambos.
Todos os documentos produzidos pelos alunos, e ações desenvolvidas durante o projeto que registram seus passos e níveis processuais servem de material(portfólio)de cada aluno para uma avaliação qualitativa fundamentada e transparente.Esta avaliação está implicitamente as avaliações do aluno(autor), individuais e grupais do professor oferecendo um julgamento mais próximo da realidade, assim como desenvolvimento pessoal de cada um com sua presença nos grupos sociais os quais interagiu.
Nara

segunda-feira, agosto 13, 2007

Como criar Blog

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Relógio

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terça-feira, agosto 01, 2006

quinta-feira, julho 13, 2006

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