Porque Avaliar?
Lendo o texto “Por quê Avaliar? Alguns “Comos” para se chegar aos “Porquês” da Beatriz e Íris, chegamos a conclusão de que a avaliação da caminhada e produção da aprendizagem de uma pessoa, implica levar em conta valores, enfoques, expectativas, planos, teorias e intenções do avaliador.
A avaliação quantitativa é que a mais acontece, porque está mais ligada a vestibulares (o qual também é um parâmetro avaliativo), sendo esse a maior preocupação dos pais e alunos.Pois o que interessa pra eles é o produto final:A aprovação no vestibular.Esta forma de avaliação parte do professor e da equipe diretiva e visa apenas a medir, classificar os alunos no domínio de informações ou conteúdos trabalhados num determinado período.
Quando a proposta pedagógica está centrada em projetos de aprendizagem a avaliação terá de “captar as novas relações que os aluno são capaz de estabelecer” os novos significados que vão surgindo dos processos interativos que desenvolvem na rede interpretativa e explicativa, sendo formada para se ensinar.
Nessa metodologia focada na aprendizagem, é preciso, conhecer os alunos, seus conhecimentos prévios para apartir daí ajudá-los e desafiá-los em busca de novas relações e ressignificação de conteúdos.Isso implica abrir espaços para o aluno argumentar, expressar suas idéias e ao mesmo tempo interagir com eles, avaliando essas manifestações para poder contra argumentar, desafiá-los.Sendo isso, implica uma avaliação constante, individual, grupal(colegas e professores).
Na questão da avaliação quantitativa, meu ponto de vista, na minha postura frente ao educar não é possível, nem produtivo, quando pretendemos compreender, acompanhar e desafiar o processo de aprendizagem dos alunos, muito menos aplicar a mesma prova de questões objetiva a uma turma inteira, para saber como está acontecendo a aprendizagem de cada aluno..Não podemos ignorar as diferenças de cada um, e avaliarmos todos da mesma forma, também não é construtiva a avaliação feita apenas pelo professor e mediante a aplicação de provas, e acho que a avaliação do aluno apartir da programação do do vestibular também não é válido.
A avaliação quantitativa tem o seu valor quando apenas se quer medir o resultado adquirido pelo aluno e sua classificação, resultado da comparação entre o alcançado pelo aluno e o desejado pelo professor.
Quanto a avaliação quantitativa de processos, cabe a todos os envolvidos, sejam alunos e professores atuar como avaliadores. Essas avaliações uma vez refletidas, contribuem para ampliar o conhecimento em construção,(ação, reflexão, ação)
A avaliação na metodologia de projetos baseia-se em saber escutar os alunos e o acolhimento das questões que trazem para estudo em sala de aula.Quando se trabalha assim com projetos de aprendizagem, o professor tem que deixar de lado a preocupação com os conteúdos programáticos a ser vencidos e a forma tradicional de avaliação bem como o “medo” do julgamento dos colegas que terão seus alunos no ano seguinte.Pois já foi constatados que são esses alunos que fora trabalhados com metodologia de projetos são os que obtiveram mudanças significativas na aprendizagem.
Pois neste método de aprendizagem o professor deixa de ser o especialista, o “sabe tudo” para ser um companheiro que precisa entender e partilhar momentos de aprendizagem.
Em ambientes de aprendizagem informatizados o trabalho com projetos é enriquecido pelas inúmeras ferramentas de interativas que o ambiente proporciona, aumentando e aprofundando as trocas cognitivas entre os grupos, que buscam resolver problemas pela troca, discussão e pela análise, ampliando assim o grau de conhecimento de ambos.
Todos os documentos produzidos pelos alunos, e ações desenvolvidas durante o projeto que registram seus passos e níveis processuais servem de material(portfólio)de cada aluno para uma avaliação qualitativa fundamentada e transparente.Esta avaliação está implicitamente as avaliações do aluno(autor), individuais e grupais do professor oferecendo um julgamento mais próximo da realidade, assim como desenvolvimento pessoal de cada um com sua presença nos grupos sociais os quais interagiu.
Nara
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